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PROJETOS E PROGRAMAÇÕES
E SE NADA HOUVESSE ENTRE NÓS

Exposição coletiva que inaugura no dia 5 de novembro celebra um ano de espaço cultural colaborativo na Barra Funda.

E se nada houvesse entre nós é uma exposição coletiva proposta e construída por duas novas e contemporâneas iniciativas: o BANANAL, espaço de encontro, experimentação e laboratório artístico na Barra Funda; e a Residência das Plantas, um programa de imersão em territórios não urbanos para artistas que acontece em diferentes localidades. Com desejo de ampliar repertórios, estéticas, poéticas, experimentações e principalmente a comunhão coletiva em um ambiente não urbano, xs artistas que participam da mostra e ocupam os ateliês do BANANAL –  Bruna Amaro, Bruna Ximenes, Carmen Garcia, Gabriel Urasaki, Julia Contreiras, Leonardo Matsuhei, Luis Filipe Porto, Mônica Chan e Coletivo Foi a Feira – se deslocaram em julho para uma imersão de duas semanas na Silo Arte Latitude Rural, instituição e laboratório artístico-ambiental localizado na Serrinha do Alambari (RJ).

Durante os três meses após a realização da residência, xs artistas voltaram aos ateliês do BANANAL para produção de obras inéditas, contaminadas pelo processo vivenciado no ambiente da Mata Atlântica e pela convivência em grupo. Os trabalhos apresentados surgiram das dinâmicas estabelecidas durante um período de experimentações e propostas individuais e coletivas, que exploravam tanto as linguagens, pesquisas e práticas artísticas de cada um, quanto a paisagem e o território da área de preservação ambiental da Serrinha do Alambari. A Silo, foi palco e espaço para abordagens diferenciadas dentro das práticas de cada artista, que se propuseram a explorar as relações entre corpo, paisagem e fronteira que se instituem do deslocamento do urbano para o selvagem. Sendo agentes observadores e observados, pelo tempo e por outras formas de vida, os corpos artistas vivenciaram uma travessia, onde dissolveram-se bordas e fronteiras da cidade e campo, do eu e o outre, do humano e não humano. 

Das tensões e potências que surgem a partir da dissolução dessas bordas, E se nada houvesse entre nós reúne um conjunto de obras – como pintura, vídeo, realidade aumentada, texto, fotografia, bordado, gravura, instalação e objetos – resultantes de um processo atravessado pelas trocas estabelecidas pela tanto Residência das Plantas quanto pelo compartilhamento do espaço do BANANAL, celebrando o pensar e fazer juntos em um manifesto para a potência do fazer coletivo.

 

SERVIÇO

 

E se nada houvesse entre nós 

de 5.11 a 4.12

 

Bruna Amaro, Bruna Ximenes, Carmen Garcia, Gabriel Urasaki, Julia Contreiras, Leonardo Matsuhei, Luis Filipe Porto, Mônica Chan e Coletivo Foi à Feira

 

curadoria: Clarissa Ximenes

abertura 5 de novembro a partir das 14h

bate papo com artistas + a

 

BANANAL - Rua Lavradio, 237 - Barra Funda

www.bananal.art

 

SOBRE O BANANAL

BANANAL é um espaço de encontro e de produção artística híbrido e compartilhado por uma rede de artistas, produtores e educadores. Fundado em 2021 pela curadora e produtora Clarissa Ximenes ao lado de Isabela Ximenes, o projeto conta com a participação ativa dxs artistas Bruna Amaro, Bruna Ximenes, Carmen Garcia, Gabriel Urasaki, Julia Contreiras, Juliana dos Santos, Leonardo Matsuhei, Luis Filipe Porto, Monica Chan e Paulo Delgado. Desde sua concepção até o momento, o projeto foi convidado para participar do programas como LabGestão no Ateliê 397 (2021) e Colapso Climático do Condô Cultural (2021) além de ter sido contemplado com o Prêmio de Artes Visuais do ProAC Editais 2021. Localizado numa antiga oficina mecânica na Barra Funda, desde de sua abertura em dezembro de 2021, Bananal já produziu oito exposições como a coletiva  "Escapamentos" , a individual "Ninguém pediu para eu fazer isso" de Bruna Amaro (2022), "SPParis" do artista NoBru CZ, "A mesma coisa com outro nome é outra coisa" de Carmen Garcia, "Horizontes Futuros" do Coletivo Foi à Feira, "Aglomeração", coletiva fotográfica de oito artistas; e Fuja Loko, exposição de dois artistas da cracolândia Índio Badarós e Seu Yori, articulada e produzida pelo BIRICO. 

 

SOBRE A RESIDÊNCIA DAS PLANTAS

A Residência das Plantas se apresenta como um espaço-tempo criado para se imaginar modos de convivência humana em harmonia com as paisagens que ocupamos, em uma coexistência que propicie a regeneração de nossas relações com os demais organismos que ocupam esta Terra. Seu programa contempla uma imersão em paisagens características de um bioma, orientada por atividades que contribuam para as criações poéticas individuais e coletivas, que propiciem o compartilhamento de pesquisas e a construção de coletividade, incluindo o preparo de refeições para o grupo de residentes, os cuidados com os espaços da residência e a integração junto à comunidade anfitriã. As ações decorrentes da imersão são posteriormente sistematizadas em diversas mídias, como publicações digitais, impressos e vídeos, além de serem ampliadas em diálogos com espaços que possibilitem a apresentação e a discussão de temas relacionados à residência. Desde sua criação em 2021, o programa foi realizado com diferentes grupos de artistas em edições que ocorreram na Serra do Caparaó (ES), Amparo (SP) e Serrinha do Alambari (RJ).

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