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EM CARTAZ

GRAVADAS NO CORPO

exposição coletiva de mulheres gravuristas

curadoria Ana Soler

27.03 - 21.04

A partir de 27 de março (quarta-feira) às 17h, o Bananal Arte e Cultura Contemporânea, recebe a exposição Gravadas no Corpo, com curadoria de Ana Carla Soler, que reúne trabalhos de 27 artistas contemporâneas que investigam o corpo a partir da gravura e dos processos gráficos. A mostra se inspira em aspectos do conjunto de obras da gravurista alemã Käthe Kollwitz para encontrar a estrutura em três eixos: "Representação e autorrepresentação", que traz trabalhos que tomam as imagens das próprias artistas como base para a gravação, "Onde cabe o corpo", que trata de características político-sociais a partir do corpo feminino, e "Narrativas gravadas", com obras que surgem tendo como referência a contação de histórias, obras literárias, contos, poesias e ditos populares. 

 

ARTISTAS: Anabel Antinori, Ana Calzavara, Ana Clara Lemos, Ana Fátima Carvalho, Andrea Hygino, Andrea Sobolive, Angela Biegler, Barbara Sotério, Beatriz Lira, Bruna Marassato, Camila Albuquerque, Catarina Dantas, Cleiri Cardoso, Elisa Arruda, Eneida Sanches, 

Gabriela Noujaim, Hully Roque, Julia Bastos, Julia Contreiras, Letícia Gonçalves,  Leya Mira Brander, Luciana Bertarelli, Luiza Nasser, Marina De Bonis, Nara Amelia, Natali Tubenchlak, Patricia Brandstatter

2022

E SE NADA HOUVESSE ENTRE NÓS

Exposição coletiva que inaugurada no dia 5 de novembro celebra um ano de espaço cultural colaborativo na Barra Funda.

E se nada houvesse entre nós é uma exposição coletiva proposta e construída por duas novas e contemporâneas iniciativas: o BANANAL e a Residência das Plantas, um programa de imersão em territórios não urbanos para artistas que acontece em diferentes localidades. Com desejo de ampliar repertórios, estéticas, poéticas, experimentações e principalmente a comunhão coletiva em um ambiente não urbano, xs artistas que participam da mostra e ocupam os ateliês do BANANAL –  Bruna Amaro, Bruna Ximenes, Carmen Garcia, Gabriel Urasaki, Julia Contreiras, Leonardo Matsuhei, Luis Filipe Porto, Mônica Chan e Coletivo Foi a Feira – se deslocaram em julho para uma imersão de duas semanas na Silo Arte Latitude Rural, instituição e laboratório artístico-ambiental localizado na Serrinha do Alambari (RJ).

Durante os três meses após a realização da residência, xs artistas voltaram aos ateliês do BANANAL para produção de obras inéditas, contaminadas pelo processo vivenciado no ambiente da Mata Atlântica e pela convivência em grupo. Os trabalhos apresentados surgiram das dinâmicas estabelecidas durante um período de experimentações e propostas individuais e coletivas, que exploravam tanto as linguagens, pesquisas e práticas artísticas de cada um, quanto a paisagem e o território da área de preservação ambiental da Serrinha do Alambari. A Silo, foi palco e espaço para abordagens diferenciadas dentro das práticas de cada artista, que se propuseram a explorar as relações entre corpo, paisagem e fronteira que se instituem do deslocamento do urbano para o selvagem. Sendo agentes observadores e observados, pelo tempo e por outras formas de vida, os corpos artistas vivenciaram uma travessia, onde dissolveram-se bordas e fronteiras da cidade e campo, do eu e o outre, do humano e não humano. 

Das tensões e potências que surgem a partir da dissolução dessas bordas, E se nada houvesse entre nós reúne um conjunto de obras – como pintura, vídeo, realidade aumentada, texto, fotografia, bordado, gravura, instalação e objetos – resultantes de um processo atravessado pelas trocas estabelecidas pela tanto Residência das Plantas quanto pelo compartilhamento do espaço do BANANAL, celebrando o pensar e fazer juntos em um manifesto para a potência do fazer coletivo.

 

SERVIÇO

 

E se nada houvesse entre nós 

de 5.11 a 4.12 de 2022

 

Bruna Amaro, Bruna Ximenes, Carmen Garcia, Gabriel Urasaki, Julia Contreiras, Leonardo Matsuhei, Luis Filipe Porto, Mônica Chan e Coletivo Foi à Feira

 

curadoria: Clarissa Ximenes

 

2022

HORIZONTES FUTUROS

exposição Coletivo Foi à Feira

06.08 - 21.08

Durante abril deste ano o Coletivo Foi à Feira realizou uma residência artística no município de Amparo, interior de São Paulo, com a mediação da Residência das Plantas, programa voltado à imersão de artistas em territórios selvagens. A experiência não propiciou apenas uma imersão dos corpos num ambiente incomum às suas práticas artísticas – muito pautadas e realizadas em contextos urbanos – mas um deslocamento da escuta de preciosos materiais recolhidos por uma de suas últimas criações, o Objeto Horizonte. A instalação, comissionada pela 10ª Mostra 3M de Arte – Lugar Comum realizada no Parque Ibirapuera em 2020, tinha como principal desejo convidar o público para refletir sobre perspectivas e sonhos para o futuro das cidades, compreendendo-as como campo coletivo. No contexto do enfrentamento ao primeiro ano de pandemia, a obra apresentava uma estrutura esférica de estética futurista estranha à paisagem e estimulava os frequentadores a fazer uma autorreflexão, respondendo em voz alta à seguinte pergunta: “Como você sonha a cidade do futuro?”. Os depoimentos eram então registrados e simultaneamente reproduzidos em caixas de som acoplados à estrutura, criando uma paisagem sonora construída a partir de desejos e sonhos para São Paulo, construindo um manifesto a partir do campo comum e coletivo na teia urbana. Ao longo de 2021 a obra passou pelo Parque Faria Lima (zona norte), Metrô da Sé (centro) e Parque Taquaral (Campinas, SP) e recolheu mais de 10.000 depoimentos em áudio. 

 

Consolidando a experiência do Foi à Feira em promover projetos artísticos participativos, sejam estes pela elaboração de instalações urbanas que partem de proposições que instigadas pelo passado de territórios urbanos, sejam pelas proposições que caminhem para a noção de construção coletiva de futuros, esta é a primeira expositiva do grupo, marcando seus treze anos de existência.

2022

ESCAPAMENTOS

coletiva dos artistas do BANANAL

curadoria Clarissa Ximenes

11.12 - 06.02

ESCAPAMENTOS é uma mostra que reúne trabalhos de artistas que se juntaram para colocar projetos de futuro no mundo, coletivamente, no BANANAL. Entre rotas de fuga traduzidas em produções visuais e elaborações simbólicas que nos alimentaram ao longo desses quase dois anos de enclausuramento, as obras apresentam abre-caminhos para um espaço cultural que nasce e que está sendo construído coletivamente, tanto por quem o faz, quanto pelo diálogo com a comunidade ao seu redor. ESCAPAMENTOS é a primeira apresentação pública desse desejo e diz respeito também à história desse lugar, uma oficina automotiva que funcionou durante mais de 50 anos no espaço. Nosso processo de entrada nesse terreno/casa, trouxe tanto dificuldades e desafios quanto, ao mesmo tempo, horizontes enriquecedores pautados pela troca e pelo encontro, seja entre os 10 artistas que fazem parte do projeto, seja no contato com os moradores do bairro, que desde o primeiro dia, mostraram-se parceirxs, solícitxs e colaboradores desse trabalho. A exposição inaugura não apenas um espaço (incorporando suas próprias particularidades) mas vozes poéticas de uma geração de artistas que reivindica seu direito ao trabalho, ao sonho e ao futuro, posto em cheque constantemente no país que vivemos. 

ARTISTAS: Bruna Ximenes, Bruna Amaro, Carmen Garcia, Coletivo Foi à Feira, Gabriel Urasaki, Júlia Contreiras, Juliana dos Santos, Luis Filipe Porto, Leonardo Matsuhei, Paulo Delgado, Monica Chan

2022

NINGUÉM PEDIU PARA EU FAZER ISSO

individual Bruna Amaro

curadoria Julia Lima

19.02 - 10.04

NINGUÉM PEDIU PARA EU FAZER ISSO, título de uma de suas obras recentes, foi a primeira individual da artista Bruna Amaro, e a primeira realizada pelo BANANAL. Em sua produção recente a artista vem elaborando trabalhos que buscam refletir sobre o “fazer artístico” assim como a temas relacionados ao carnaval, às religiosidades e à violência de gênero. Produzidas em técnicas diversas experimentadas por Amaro principalmente nos últimos anos – como o bordado, a pintura, a costura de trajes/ fantasias e estandartes – as obras apresentadas formaram um conjunto pictórico de brilhos, texturas e volumes em diversos suportes. Utilizando elementos expressivos inspirados nas diferentes manifestações populares brasileiras – em especial, àquelas que remetem ao carnaval – a artista apresentou uma exposição que costurou sua história pessoal à pautas como: a crítica ao historicismo artístico branco, patriarcal e eurocêntrico, a política brasileira, questões de gênero e as dificuldades e motivações que tangem a produção artística no momento atual. 

Ao longo do primeiro mês de exposição, Bruna Amaro realizou diversos encontros com mulheres, parte do processo de um de seus trabalhos inéditos apresentados na exposição: "As Papangus". 

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